A propósito das declarações do representante da CNE na Madeira acerca dos actos de violência ocorridos nas inaugurações, penso que o Dr. Paulo Barreto, em vez de dizer “excesso de liberdade”, pretendia dizer excesso de poder ou, talvez, abuso de poder do Governo/PSD. Em Democracia há lugar à indignação e os que exercem o poder têm a obrigação de aprender a aceitá-la e a respeitar os cidadãos que pensam de forma diferente e que se manifestam publicamente.
As manifestações pacíficas, que se limitam-se à exibição de palavras de ordem, constituem um embaraço para quem está no Governo, mas a serem em locais públicos ou em actos oficiais do Governo têm legitimidade democrática.
O que não tem legitimidade são as tentativas do Governo/PSD para ultrapassar a autoridade das forças de segurança (PSP), para humilhar publicamente os agentes da PSP e para a desautorizar uma instituição que está acima das vontades partidárias do Governo. Igualmente grave, têm sido as tentativas para instigar a população a actos de violência e de revolta contra os que se lhe opõem. Os responsáveis pela governação têm de ser os primeiros a dar o exemplo de respeito pelo Directo do Estado Democrático e não o seu contrário.
O que não tem legitimidade é a contratação, com recursos de todos, de uma espécie de jagunços para agredir fisicamente os que se lhe opõem e impedir o livre acesso de alguns cidadãos aos locais comuns.
As manifestações pacíficas, que se limitam-se à exibição de palavras de ordem, constituem um embaraço para quem está no Governo, mas a serem em locais públicos ou em actos oficiais do Governo têm legitimidade democrática.
O que não tem legitimidade são as tentativas do Governo/PSD para ultrapassar a autoridade das forças de segurança (PSP), para humilhar publicamente os agentes da PSP e para a desautorizar uma instituição que está acima das vontades partidárias do Governo. Igualmente grave, têm sido as tentativas para instigar a população a actos de violência e de revolta contra os que se lhe opõem. Os responsáveis pela governação têm de ser os primeiros a dar o exemplo de respeito pelo Directo do Estado Democrático e não o seu contrário.
O que não tem legitimidade é a contratação, com recursos de todos, de uma espécie de jagunços para agredir fisicamente os que se lhe opõem e impedir o livre acesso de alguns cidadãos aos locais comuns.
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