A Autonomia não é um espaço de conflito e de desordem, nem uma moda populista que se exibe nos comícios. A Autonomia é o processo de afirmação da vontade do nosso povo, administrado por leis próprias e não um mero instrumento para servir estratégias partidárias. Reconheço que o modelo autonómico é o que melhor serve as aspirações do nosso povo e as dinâmicas para o desenvolvimento. Uma Autonomia responsável deve estar serviço de todos e do bem comum, ao serviço da cidadania activa, da solidariedade, da liberdade e da justiça.Há muito tempo tenho alertado para as fragilidades estruturais do modelo de desenvolvimento que só deu resultados, aparentemente bons, no tempo dos rios de dinheiro que entraram nos cofres da Região por via do Estado, da União Europeia (UE) e do endividamento. Ora, verifica-se que “nem tudo o que luz é ouro” e o crescimento, nos últimos anos, não se traduziu num desenvolvimento sustentável, gerador de riqueza e de emprego. Continuamos à mercê dos apoios do Estado e a UE, continuamos fortemente subsídio-dependentes. Os resultados estão à vista e não adianta arranjar “bodes expiatórios” para justificar as falhas de uma governação que tudo teve para dar um futuro promissor às gerações actuais e futuras. Em vez disso, os sectores tradicionais da economia vão empobrecendo, o desemprego cresce e o endividamento está tresloucado. São prenúncios de uma pesada e dolorosa herança que fica nas costas dos madeirenses e porto-santenses.
É urgente um novo paradigma de governação que inflicta este rumo e a responsabilidade dessa mudança recai na alternativa democrática, no maior partido da oposição.
Eu confio e acredito na força de mudança do PS, dos seus militantes e simpatizantes que lutam por um Partido ao serviço da Região, particularmente, num tempo em que a Madeira e os madeirenses precisam de um PS forte e credível.
O PS tem a responsabilidade e a obrigação de devolver a esperança aos eleitores que anseiam por uma viragem política na Região. Por isso, queremos que o eleitorado volte a acreditar no PS como a alternativa, tal como aconteceu em 2004, ao eleger directamente 1 deputado ao Parlamento Europeu. Queremos obter dinâmicas de vitórias nas eleições, tal como aconteceu quando elegemos 19 deputados à Assembleia Regional e 3 à Assembleia da República. Queremos voltar a dar a esperança aos militantes e aos eleitores de que é possível ganhar o poder local.
Os madeirenses e porto-santenses têm os olhos postos no PS e devemos saber interpretar os sinais que nos têm transmitido nas últimas eleições. Por isso, precisamos corrigir erros e afirmar um caminho para o PS, apresentando-o aos eleitores como a força da mudança, com a credibilidade e a confiança dos seus dirigentes e das suas propostas para Região. Queremos um partido aberto aos militantes e à sociedade, ao serviço da Autonomia e do nosso povo. Um partido ganhador, com uma liderança forte e consolidada para dar estabilidade e estratégia ao PS-M por muitos anos. Uma estratégia capaz de dar resposta aos problemas dos madeirenses, que passa pelo forte investimento nas políticas sociais e de combate às assimetrias, na educação, na formação e inovação. O tecido empresarial privado tem de respirar livre dos condicionalismos e das asfixias do sector público. O sector público deve limitar-se a criar as condições para um saudável clima de negócios, abrindo espaço, de forma livre e competitiva, à iniciativa privada e à diversificação dos sectores da economia, atraindo investimento, novos empregos e valor acrescentado à nossa economia.
O PS tem a responsabilidade e a obrigação de devolver a esperança aos eleitores que anseiam por uma viragem política na Região. Por isso, queremos que o eleitorado volte a acreditar no PS como a alternativa, tal como aconteceu em 2004, ao eleger directamente 1 deputado ao Parlamento Europeu. Queremos obter dinâmicas de vitórias nas eleições, tal como aconteceu quando elegemos 19 deputados à Assembleia Regional e 3 à Assembleia da República. Queremos voltar a dar a esperança aos militantes e aos eleitores de que é possível ganhar o poder local.
Os madeirenses e porto-santenses têm os olhos postos no PS e devemos saber interpretar os sinais que nos têm transmitido nas últimas eleições. Por isso, precisamos corrigir erros e afirmar um caminho para o PS, apresentando-o aos eleitores como a força da mudança, com a credibilidade e a confiança dos seus dirigentes e das suas propostas para Região. Queremos um partido aberto aos militantes e à sociedade, ao serviço da Autonomia e do nosso povo. Um partido ganhador, com uma liderança forte e consolidada para dar estabilidade e estratégia ao PS-M por muitos anos. Uma estratégia capaz de dar resposta aos problemas dos madeirenses, que passa pelo forte investimento nas políticas sociais e de combate às assimetrias, na educação, na formação e inovação. O tecido empresarial privado tem de respirar livre dos condicionalismos e das asfixias do sector público. O sector público deve limitar-se a criar as condições para um saudável clima de negócios, abrindo espaço, de forma livre e competitiva, à iniciativa privada e à diversificação dos sectores da economia, atraindo investimento, novos empregos e valor acrescentado à nossa economia.
Artigo de opinião publicado no DN-Madeira, 23.11.2009
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