Caro(a) camarada,
Como Presidente eleito do PS-Madeira quero agradecer a sua participação no acto eleitoral onde fui eleito, aproveitando também para endereçar-lhe os meus parabéns pela sua eleição para o XIV Congresso, a decorrer nos próximos dias 23 e 24 de Janeiro.
Mais do que a minha eleição, a participação dos militantes nestas eleições deixa-me extremamente satisfeito e significa uma garantia de que o nosso Partido continua activo e a demonstrar que é uma grande força política na Região. Os militantes socialistas mostraram que estão disponíveis para os combates políticos que se seguem, dispostos a lutarem pela alternativa política que torne a RAM um lugar melhor para viver, com mais justiça social, mais e melhor emprego, melhor saúde, melhor educação, melhor democracia e em que todos se sintam cidadãos de pleno direito e igualmente respeitados, independentemente das suas opções políticas.
O Partido Socialista deve garantir aos cidadãos da Madeira e do Porto Santo que está preparado para assumir o poder na Região. Os eleitores estão preparados para a mudança, só precisam de reconhecer ao PS-M a credibilidade necessária, nos seus militantes e dirigentes e nas suas propostas para resolver os problemas da Região. Esta é a grande responsabilidade que está nas nossas mãos.
O maior factor de fraqueza do PS-M, ao longo dos tempos, tem sido as repetidas divisões sobretudo entre os seus dirigentes, já que a maioria dos militantes defende a unidade do Partido. Sei que a unidade tem sido a grande preocupação dos socialistas, que se confrontam quase diariamente com disputas entre dirigentes, com reflexos na comunicação social e com o desgaste eleitoral consequente.
Caros camaradas, no plano interno a Unidade será a minha maior preocupação, pois todos sabemos que unidos seremos mais fortes e credíveis. Unidos seremos mais respeitados, mas a Unidade não se constrói apenas com palavras. A Unidade realiza-se com actos concretos e com a abnegação sincera de todos.
Já no próximo Congresso todos teremos de dar esses sinais concretos de Unidade à sociedade. Os madeirenses e porto-santenses terão os olhos e os ouvidos colados ao Congresso, esperando que os socialistas dêem sinais de maturidade política e de cultura de poder. Só seremos credíveis quando nos unirmos em torno de objectivos comuns e bem definidos, em torno do interesse superior do Partido.
Tenho confiança em si, caro camarada, e sei que a minha vontade corresponde aos seus desejos de um Partido forte e credível, para disputar e ganhar eleições. A maioria dos militantes votaram no candidato que acharam por bem ser o Presidente e o Partido é só um. Logo após a minha eleição, declarei que sou o Presidente de todos os socialistas. Os militantes compreenderam as minhas palavras e saberão confirmar isso no momento certo, ou seja, no Congresso, para bem do Partido Socialista e dos cidadãos da Madeira e do Porto Santo.
Plenamente convencido da sua colaboração, envio-lhe saudações socialistas e um abraço fraterno,
Jacinto Serrão
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