A candidatura do líder dos socialistas madeirenses será entregue amanhã, na sede do PS, em Lisboa
Actualizado em 22 de Fevereiro 2011, às 20:40
Lusa
Foto: Arquivo
O presidente do PS-Madeira, Jacinto Serrão, quer contribuir, com a
apresentação de um moção ao congresso socialista, para a "reflexão" sobre como
partidos como o PS devem, em toda a Europa, "travar as investidas
neo-liberais".
"A crise tem uma origem, a especulação dos mercados financeiros e partidos
como o PS têm que travar essas investidas neo-liberais", disse Jacinto Serrão à
Lusa, sublinhando que "suspender os direitos sociais e as conquistas liberais,
como está a acontecer em toda a Europa, não é solução".
O presidente do PS-Madeira sublinhou que apenas se candidata à liderança do PS porque isso é condição para a apresentação da moção de estratégia nacional no congresso, não estando na disputa da liderança a sua "motivação".
"Pretendo com esta moção ['Mais PS, Portugal como desígnio de si próprio'] promover ou contribuir para uma reflexão dentro do congresso do PS, que é o espaço próprio para que os militantes e os seus representantes possam dizer o que pensam", afirmou.
A "moralização dos vencimentos dos gestores públicos", a "revisão das parcerias publico-privadas, que foram um péssimo negócios para o Estado e óptimos para os privados" constituem outras das ideias que Jacinto Serrão quer ver discutidas no congresso do PS, que se realiza a 8, 9 e 10 de Abril, no Porto.
O socialista afirma querer "alertar a sociedade portuguesa e o próprio PS para retomar um caminho para enfrentar as medidas que querem impor aos governos da Europa e que estão a provocar profundo sofrimento às famílias e aos trabalhadores".
"Deveria haver uma vontade política por parte de Governo com suporte em partidos como o nosso para obrigar os especuladores, os bancos, as petrolíferas a pagar a crise, porque eles é que são os responsáveis", sustentou.
A candidatura de Serrão junta-se às anunciadas candidaturas do actual secretário-geral, José Sócrates, de António Brotas e António Fonseca Ferreira, nas directas de 25 e 26 de Março.
http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/251315-jacinto-serrao-quer-socialistas-a-reflectir-sobre-investidas-neo-liberai#comment-628792
O presidente do PS-Madeira sublinhou que apenas se candidata à liderança do PS porque isso é condição para a apresentação da moção de estratégia nacional no congresso, não estando na disputa da liderança a sua "motivação".
"Pretendo com esta moção ['Mais PS, Portugal como desígnio de si próprio'] promover ou contribuir para uma reflexão dentro do congresso do PS, que é o espaço próprio para que os militantes e os seus representantes possam dizer o que pensam", afirmou.
A "moralização dos vencimentos dos gestores públicos", a "revisão das parcerias publico-privadas, que foram um péssimo negócios para o Estado e óptimos para os privados" constituem outras das ideias que Jacinto Serrão quer ver discutidas no congresso do PS, que se realiza a 8, 9 e 10 de Abril, no Porto.
O socialista afirma querer "alertar a sociedade portuguesa e o próprio PS para retomar um caminho para enfrentar as medidas que querem impor aos governos da Europa e que estão a provocar profundo sofrimento às famílias e aos trabalhadores".
"Deveria haver uma vontade política por parte de Governo com suporte em partidos como o nosso para obrigar os especuladores, os bancos, as petrolíferas a pagar a crise, porque eles é que são os responsáveis", sustentou.
A candidatura de Serrão junta-se às anunciadas candidaturas do actual secretário-geral, José Sócrates, de António Brotas e António Fonseca Ferreira, nas directas de 25 e 26 de Março.
http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/251315-jacinto-serrao-quer-socialistas-a-reflectir-sobre-investidas-neo-liberai#comment-628792
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