domingo, 20 de dezembro de 2009

Jantar de Natal PS-Madeira com 1300 participantes


Neste encontro da família socialista, onde discursaram o Líder da JS, Dr. Orlando Fernandes, e o Líder do PS, Dr. João Carlos Gouveia, mais uma vez demonstrou-se a grande força do PS!



Presidente do PS-M diz ter esperança que tal irá acontecer em Janeiro
«PS vai reencontrar-se consigo próprio»:

O presidente do PS-Madeira disse ontem ter esperança que em Janeiro o PS vai «reencontrar-se consigo próprio».No jantar de Natal do partido, no Tecnopolo, João Carlos Gouveia disse que «aquilo que nós fizermos em 2010 determinará o futuro da Madeira, mas eu, tanto como vós, temos a esperança que em Janeiro do próximo ano o PS vai reencontrar-se consigo próprio, vai definir o seu caminho, vai marcar esta nova década, vai chegar ao poder nos tempos mais próximos». Tal como afirmou, dirigindo-se à plateia, em Janeiro «cada um de vós terá responsabilidade de fazer uma opção profunda, de escolher uma liderança que será consolidada pelos militantes, pelas estruturas de base e acima de tudo por aqueles que estão de boa vontade no PS». Segundo referiu, é com esta «determinação que nós a partir de Janeiro não vamos escolher apenas o presidente do PS, vamos clarificar águas, vamos escolher e preparar uma liderança a médio e a longo prazo que tenha como objectivo chegar ao poder e não disputar apenas um lugar ou outro na Assembleia Legislativa da Madeira».Apontando críticas à actual governação da Região, afirmou que é preciso que o PS se afirme como a alternativa política que possa um dia «corrigir esta má governação». Mostrou-se ainda confiante que o futuro do PS «será risonho». «O futuro é do PS», sustentou.Já o líder da JS-M lançou críticas ao Governo, defendeu várias políticas de juventude e disse que «é necessário e urgente um novo paradigma político, que aposte na educação e na formação, que envolva os jovens na participação política activa». Orlando Fernandes disse também não compreender como «ainda há dentro do nosso partido comportamentos de desresponsabilização que ferem e põem em causa a credibilidade do PS e prejudicam a sua imagem na praça pública». «O PS não pertence a alguns. É de todos os militantes e todos devem assumir as suas responsabilidades e não sacudi-las como se nada tivessem a ver com o passado», apontou. Referindo-se aos resultados do PS em 2005, disse ter «saudades desse PS e estou certo que é desse PS que os militantes esperam, de um PS forte e conquistador da confiança do eleitorado».
Ricardo Caldeira


Futuro sem divisões está nas mãos do PS:

Data: 20-12-2009 Comentários: 1
Uma sala cheia de gente socialista (cerca de 1.300) ouviu, ontem à noite, talvez o último grande discurso político do líder cessante, João Carlos Gouveia, que disse acreditar que, pelo rumo que a Região leva, o futuro pertence ao PS, mas só se não existirem divisões internas. No Tecnopólo, o líder do PS-Madeira lembrou que em Janeiro esse futuro começa a ser construído, com a nova liderança a ter de conquistar os madeirenses, sobretudo os jovens que, hoje, olham para um "futuro hipotecado" pelo governo que, ao longo de mais de 30 anos, "endividou a Madeira" e "desbaratou" as finanças públicas. "Esse senhor (Alberto João Jardim) hipotecou o futuro e deixará aos jovens um património como herança, mas um futuro muito complicado", atirou. Emotivo e de improviso, João Carlos Gouveia disse que a festa de Natal é a preparação para um ano que será determinante para todos. Apelou aos socialistas de "boa vontade" que aproveitem o momento de "clarificar águas", para que, a médio e longo prazo, o PS chegue ao poder. Antes, Orlando Fernandes, líder da Juventude Socialista, afirmou confiança na capacidade dos jovens da Madeira, lembrou que vêm aí novos desafios, atirou-se ao governo social-democrata, realçou a "urgência de um novo paradigma político", mas o momento alto da intervenção foi quando disse: "Não compreendo como ainda há dentro do nosso partido comportamentos de desresponsabilização, que ferem e põem em causa a credibilidade do PS e prejudicam a sua imagem na praça pública. O PS não pertence a alguns, é de todos os militantes e todos devem assumir as suas responsabilidades e não sacudi-las, como se nada tivessem a ver com o passado".
Francisco José Cardoso

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