Diário de Notícias
Lisboa reconhece "PIB perverso"
"Perverso". O adjectivo foi usado ontem pelo secretário de Estado da Economia e Desenvolvimento Regional, António Almeida Henriques, a propósito do Produto Interno Bruto (PIB), variável usada no cálculo para acesso a fundos comunitários. O governante, que foi ouvido na comissão de Assuntos Europeus, reconheceu, em resposta a uma questão colocada pelo deputado madeirense do PS, Jacinto Serrão, as limitações desta variável.
Almeida Henriques deixou a porta aberta para que Portugal dê o seu contributo no sentido de encontrarem outras fórmulas, mas deixou claro que se trata de uma matéria que ultrapassa as competências do Estado. Isto depois de Jacinto Serrão ter lembrado que o PIB da Madeira é empolado em mais de 20% pela Zona Franca, o que fez com que a tivesse saído das zonas chamadas de Objectivo 1, que são as que recebem maiores apoios da União Europeia. O socialista deixou um apelo para uma nova bateria de indicadores, como o Produto Nacional Regionalizado, já que a Madeira tem o segundo PIB mais alto do país, a seguir a Lisboa, mas perde nos outros indicadores todos.
O governante deixou ainda garantias de empenho no que toca à salvaguarda dos interesses das Regiões Ultraperiféricas no âmbito do pacote legislativo para a Política de Coesão pós-2013, que ontem estava em discussão. As especificidades das regiões insulares foram levantadas pelo deputado madeirense do CDS-PP, José Manuel Rodrigues, que sublinhou a importância de estas características serem tidas em conta na negociação do próximo quadro
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/302846/politica/302970-lisboa-reconhece-pib-perverso
Almeida Henriques deixou a porta aberta para que Portugal dê o seu contributo no sentido de encontrarem outras fórmulas, mas deixou claro que se trata de uma matéria que ultrapassa as competências do Estado. Isto depois de Jacinto Serrão ter lembrado que o PIB da Madeira é empolado em mais de 20% pela Zona Franca, o que fez com que a tivesse saído das zonas chamadas de Objectivo 1, que são as que recebem maiores apoios da União Europeia. O socialista deixou um apelo para uma nova bateria de indicadores, como o Produto Nacional Regionalizado, já que a Madeira tem o segundo PIB mais alto do país, a seguir a Lisboa, mas perde nos outros indicadores todos.
O governante deixou ainda garantias de empenho no que toca à salvaguarda dos interesses das Regiões Ultraperiféricas no âmbito do pacote legislativo para a Política de Coesão pós-2013, que ontem estava em discussão. As especificidades das regiões insulares foram levantadas pelo deputado madeirense do CDS-PP, José Manuel Rodrigues, que sublinhou a importância de estas características serem tidas em conta na negociação do próximo quadro
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