No caso dos centros regionais foi anunciada a intenção transferir
responsabilidades de gestão para os respetivos governos regionais, cortando um
serviço público nacional de televisão e rádio em serviços regionalizados. Este desejo
da maioria PSD/CDS perverte objetivamente o conceito de SP.
Entretanto, Alberto João Jardim anunciou que o executivo regional e
o Governo da República tencionam partilhar responsabilidades no centro da RTP-M.
Ora, conhecendo a política de comunicação social do executivo regional, ou
seja, assente num profundo desrespeito pelos princípios da pluralidade,
transparência e isenção, é caso para temer mais esta atitude da maioria que continua
a encobrir certos casos que põem em causa os valores e princípios do Estado de
Direito Democrático. Veja-se o escândalo do Jornal da Madeira que é financiado,
sem limites, pelos contribuintes para fazer a propaganda do regime e que,
apesar das muitas iniciativas que tenho vindo afazer no Parlamento, a maioria
continua ‘assobiar para o lado’.
Da parte PS, entendemos que a reestruturação da Empresa não deve
dar lugar ao anunciado e adiado processo de privatização e, muito menos,
colocar em causa o conceito de SP que, em circunstância alguma, pode ser
regionalizado. Trata-se de um
direito de cidadania, conferido pela constituição, e, como tal, não pode ser
aplicado de modo diferenciado no território nacional.
Artigo publicado no DN-M, Jacinto Serrão, 22.07.13
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/politica/2013-07-22
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/politica/2013-07-22
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