domingo, 29 de dezembro de 2013

Enquanto há vida, há esperança

Obrigado! É a primeira palavra que escrevo para agradecer a todos os que me manifestaram votos de recuperação da situação crítica em que me encontrava. Foram essas manifestações de amor, carinho, amizade e solidariedade que me deram forças para reagir positivamente a um quadro clínico complexo. Tive a graça de ter sido seguido por uma excelente equipa médica, atestando a qualidade do SNS. Tive a graça de Deus!

Esperança! É a segunda palavra que escrevo para desejar que este Natal sirva de fonte de inspiração aos decisores públicos para que mudem de políticas e enfrentem com convicção os flagelos sociais que nos últimos tempos têm vergastado as famílias. Flagelos que exigem, por razões éticas e constitucionais, uma intervenção pronta dos responsáveis pela gestão do bem comum.
Todos queremos as finanças sãs, mas, tal como já vem sendo admitido até pelos parceiros da Troika, existiram erros e sobredosagens na austeridade que têm provocado resultados negativos quer na própria consolidação orçamental, quer na economia e nas áreas sociais, não esquecendo os danos nos domínios do Estado Social. Domínios essenciais para garantir os equilíbrios nas classes sociais e, acima de tudo, o princípio da igualdade de oportunidades para todos os cidadãos, honrando, assim, os princípios básicos da Constituição e dos tratados internacionais. Por estas razões, seria muito bom que a anunciada reforma do Estado se concentrasse nas promessas originais do Governo, ou seja, nas ditas "gorduras do Estado" e não nos serviços essenciais que visam uma sociedade democrática e justa.
Enquanto há vida, há esperança. Que 2014 seja um ano para um novo rumo.
Boas Festas e Feliz Ano Novo!

Diário, 22.01.14:
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/opiniao/422680-enquanto-ha-vida-ha-esperanca

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