
Não há diálogo entre a liderança do grupo parlamentar do PS na Assembleia da República (AR) e a bancada socialista na Madeira. Esta é uma das queixas dos deputados madeirenses. A falta de comunicação leva a que o PS/M - que aprovou o projecto de alteração à Lei de Finanças das Regiões Autónomas ao lado do PSD, PS, PCP e MTP - fique sem resposta quando questionado sobre a posição dos socialistas em São Bento. Hoje o diploma será levado à reunião de líderes da AR.
Recorde-se que após a apresentação do Programa de Governo, o cenário ficou ainda mais confuso. O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, irritou-se durante a resposta que deu aos deputados José Manuel Rodrigues (CDS/PP) e Hugo Velosa (PSD), dando claramente a entender que o PS nacional e o Governo não vão aceitar a revisão da lei de finanças regionais: "considero a actual lei de finanças regionais uma lei justa, equilibrada e a avaliação que faço quanto á sua execução é positiva". Mas não é isso que o PS/M pensa apesar do momento que atravessa de disputa eleitoral interna (congresso agendado para 23 e 24 de Janeiro 2010). Em declarações ao DN, Jacinto Serrão, um dos dois nomes que entraram na corrida à liderança, reforça o que, enquanto ex-deputado da República, defendeu. Ou seja, há que encontrar critérios que espelhem a realidade sócio-económica madeirense", referiu.
A questão do PIB empolado em 21% devido ao Serviço Internacional de Negócios (offshore) continua como o argumento. "O país tem de assumir que são os grandes grupos económicos nacionais, nomeadamente a banca e não só, porventura o próprio Estado, quem beneficia mais com a existência da chamada Zona Franca da Madeira. São forças nacionais, e não regionais, quem força para que a CINM (Centro Internacional de Negócios da Madeira) continue a existir. Portanto, não vale a pena dizer "acabe-se" com ele. Este é um projecto nacional criado por um governo central" nos anos 80. Em termos de distribuição de riqueza os madeirenses, "ao contrário que dizem, nunca foram beneficiados por terem este regime. Daí que seja necessário encontrar um outro indicador económico que não os penalize mais", referiu.
Recorde-se que após a apresentação do Programa de Governo, o cenário ficou ainda mais confuso. O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, irritou-se durante a resposta que deu aos deputados José Manuel Rodrigues (CDS/PP) e Hugo Velosa (PSD), dando claramente a entender que o PS nacional e o Governo não vão aceitar a revisão da lei de finanças regionais: "considero a actual lei de finanças regionais uma lei justa, equilibrada e a avaliação que faço quanto á sua execução é positiva". Mas não é isso que o PS/M pensa apesar do momento que atravessa de disputa eleitoral interna (congresso agendado para 23 e 24 de Janeiro 2010). Em declarações ao DN, Jacinto Serrão, um dos dois nomes que entraram na corrida à liderança, reforça o que, enquanto ex-deputado da República, defendeu. Ou seja, há que encontrar critérios que espelhem a realidade sócio-económica madeirense", referiu.
A questão do PIB empolado em 21% devido ao Serviço Internacional de Negócios (offshore) continua como o argumento. "O país tem de assumir que são os grandes grupos económicos nacionais, nomeadamente a banca e não só, porventura o próprio Estado, quem beneficia mais com a existência da chamada Zona Franca da Madeira. São forças nacionais, e não regionais, quem força para que a CINM (Centro Internacional de Negócios da Madeira) continue a existir. Portanto, não vale a pena dizer "acabe-se" com ele. Este é um projecto nacional criado por um governo central" nos anos 80. Em termos de distribuição de riqueza os madeirenses, "ao contrário que dizem, nunca foram beneficiados por terem este regime. Daí que seja necessário encontrar um outro indicador económico que não os penalize mais", referiu.
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