quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Autonomia e Estado Social
A crise social exige sensibilidade e uso das competências autonómicas para implementação de políticas sociais. O PS-M defendeu que o Orçamento Regional deveria esta ao serviço das causas sociais e, em vez do esbanjamento sobejamente conhecido, deveria servir para não cortar nos salários dos trabalhadores. Aqueles que disseram que não era possível tiveram a resposta do Governo PS dos Açores. O PS-M defendeu que era necessário um Orçamento rectificativo e, agora, que o Governo reconheceu a essa necessidade, reafirmamos que apresentaremos e apoiaremos as propostas que visem os mais desfavorecidos: suplemento para os idosos, acréscimo ao abono de família e, sobretudo, entendemos que é urgente propostas que visem garantir a alimentação dos nossos estudantes, cujas famílias atravessam grandes dificuldades.
O PSD, sem sentido de responsabilidade, prefere suportar as fantasias despesistas dos seus serventuários com os recursos do POVO. Colocou em “estado de choque” o Estado Social da Autonomia: nas escolas, já há funcionários com salários em atraso e o vínculo laboral não é desculpa; há jovens a quem falta tudo e perderam o direito à alimentação nas escolas. Na Saúde, o Governo PSD colocou sob coacção o pessoal médico e todo o Serviço Regional de Saúde à beira do colapso, em “estado de sítio”.
Desde já, que fique bem claro: por uma questão de princípio e de defesa da Autonomia, o PS não deixará, em circunstância alguma, que as dificuldades sociais sejam, miseravelmente, transformadas em armas de arremesso pelo PSD, que quer culpar o PS-Madeira pelo desastre da sua própria governação. Em defesa do Estado Social na Autonomia e contra a irresponsabilidade do Governo do PSD, o PS responderá em nome das famílias, dos mais velhos, dos pobres, das crianças que passam fome nas Escolas.
Artigo opinião publicado Diário, 22.01.11
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