Líder eleito diz que tem de ser o Estado a pagar a diferença do PIB da Zona Franca
Data: 14-01-2010 Comentários: 1
Eleito há quatro dias, Jacinto Serrão já fala e age como presidente do partido. Apanhado no auge do processo de revisão da Lei de Finanças regionais, o novo líder já está em contactos com dirigentes nacionais para influenciar a posição do PS, e do Governo de Sócrates, no sentido de adoptar critérios mais justos na nova versão da lei que regula as transferências do Orçamento de Estado. O que Serrão pretende hoje é o mesmo que defendia em 2007: que o Estado suporte a diferença entre o Produto Interno Bruto (PIB) real e o PIB empolado. Ou seja, que se apure qual a verdadeira implicação do PIB gerado na Zona Franca e o que efectivamente fica na Região. O diferencial deve ser assumido pelo Estado a título compensatório. Esta sugestão tem vindo a ser apresentada pelo novo líder socialista nos últimos dias. Além de já ter falado com o deputado do PS-M na Assembleia da República, Serrão também já teve contactos com a liderança parlamentar em São Bento. Ao contrário das respostas que ouviu em 2007, desta vez nota maior abertura do PS nacional para seguir esse proposta. Espera agora que o PSD avance pelos caminhos da "diplomacia e não do confronto" para que a Madeira não seja prejudicada. Sobre os 157 milhões que a actual lei retirou à Madeira nos últimos três anos, Serrão diz que o valor em causa pode revelar a injustiça do critério que agora quer rever, mas não justifica os problemas que a Madeira tem. Esses, acrescenta, devem-se "à má governação" do executivo de Jardim.
Miguel Silva
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Comentários
Anónimo : Actualizado: 14-01-2010 10:53:45 Claro, o que nos lixa é o PIB da zona franca!: O Dr Jardim andou a dizer que eramos todos ricos na Madeira, perdemos 500 milhoes de euros da europa e ainda levamos com a lei das finanças mal negociada entre os governos da madeira e de lisboa, tudo por culpa do PSD Madeira e depois tentam sacudir a água do capote culpando o Dr. Jacinto Serrão porque era deputado do PS Madeira em Lisboa naquele tempo. Fartaram-se de o queimar naquele pasquim madeira livre. É mesmo política rasca esta do PSD Madeira!
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